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Vereador Alex
Por Marcio Maranhão 
Tudo o que foi publicado até agora sobre o arquivamento da Comissão Processante em decisão monocrática do presidente da Câmara de vereadores Alex do Giquirí, que chamou para si a defesa do executivo, orientado pelos advogados do próprio Cristino sob o fundamento que os prazos haviam expirados, não passam de meias verdades. 

Em detrimento do interesse social e da vontade geral do povo, o que esteve por trás da mudança repentina de Alex, que antes defendia a sociedade e passou a defender o próprio prefeito, no uso da cadeira de presidente do Poder Legislativo Municipal, está os interesses particulares e o benefício próprio. 

Segundo a assessoria jurídica da CP, foram realizados todos os recursos necessários e observados os prazos legais. Inclusive apresentação do recurso pertinente à CCJ no mesmo dia, primeiro de março, tendo por resposta da mesa, a alegação que não tinha aquela comissão na casa. 

O ímpeto de Alex em enterrar qualquer tentativa de cassar o prefeito Cristino era tanto, que de imediato determinou também o arquivamento da Resolução Nº 2, que visava tão somente esclarecer ao presidente que ainda havia 6 dias de prazo, apresentando para a apreciação as provas do tempo restante e atestando que o arquivamento era prematuro e ilegal. 

Com base no Artigo 122 do Regimento Interno, os vereadores requereram a manifestação do Plenário sobre o arquivamento da resolução. E como prevê o próprio regimento, na sessão seguinte ao pedido, o que ocorreu dia 8, o presidente teria por obrigação apresentar o requerimento que pedia a manifestação do plenário sobre o arquivamento do projeto de resolução 02/2019. Para que, nos termos do artigo 122 fosse apreciado. 

Mas, novamente Alex não colocou a matéria em pauta, desrespeitando o regimento e demonstrando conduta incompatível com a presidência da casa, manobrando um poder para dar vantagem indevida ao prefeito municipal. 

A reprovável conduta de Alex, em parceria com outros 4 vereadores, vinha desde sua eleição dando sinais, que trabalharia na presidência pela busca de vantagens pessoais. 

É sabido que a comissão esteve suspensa por ordem judicial até meados de dezembro de 2018, com isso os prazos regressivos deixam de ser contabilizados. Como a liminar caiu exatamente no período de recesso dos vereadores, foi por ordem do próprio Alex, eleito novo presidente, que os trabalhos se mantiveram suspensos. 

Com o fim da suspensão, Alex decidiu, por motivos que somente agora ficam claros à sociedade araiosense, não convocar os vereadores de forma extraordinária para continuarem os trabalhos, permitindo que Cristino manobrasse e os vereadores tivesse cada vez menos tempo para desenvolver o rito processual. 

No retorno, Alex agendou a sessão de cassação para os últimos dias do prazo, e, quando perceberam que não seriam favorecidos judicialmente, partiram para o tudo ou nada. E por duas sessões, Alex demonstrou para quem está à serviço na câmara, chegando ao ápice, sem consultar a mesa diretora, extinguir a Comissão Processante em decisão administrativa e arquivar os recursos seguintes. 

Alex não tem como mais dissimular o seu escancarado apoio a Cristino; tenta agora, plantar meias verdades sobre sua conduta indecorosa à frente do legislativo municipal, na tentativa de fugir da crítica social e não ser responsabilizado administrativamente, quiçá, judicialmente por suas ações e omissões.

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