Em entrevista à Rádio Liderança FM 95, 1 o secretário de estado da saúde Florentino Neto, falou sobre o decreto do governo, com medidas sanitárias mais rígidas e respondeu a perguntas dos jornalistas da emissora.

O secretário afirmou que o governo do estado, tem buscado a garantia do atendimento às pessoas que precisarem de leitos na rede pública hospitalar, mas que esse, é um dos principais desafios hoje.

Diante dos crescentes casos de pessoas infectadas pelo coronavírus, a média de ocupação de leitos em todo o Piauí, ultrapassou os 60% da capacidade. Só em Teresina, a rede hospitalar chegou neste fim de semana a ao percentual de 92% de ocupação de leitos.

Perguntado pelo jornalista Samuel Aguiar sobre a necessidade de alteração dos horários de funcionamento do comércio e a suspensão de apresentações de artistas em bares e restaurantes, o secretário lembrou que o crescimento de casos em janeiro, é resultado do comportamento de uma parte da população que não seguiu as recomendações dos protocolos de segurança, sobretudo, nas festas de fim de ano. 

“O mapa do Brasil está todo em vermelho, a prevenção é o melhor a se fazer (...) as pessoas precisam entender que a proibição de apresentação dos artistas não é uma coisa da cabeça do governador. Nós temos um comitê de operações emergenciais formado por profissionais de diversas áreas, e são eles que alertam para os cuidados” explicou Florentino.

Entre outras perguntas, o secretário respondeu sobre o atual momento que mais se parece uma queda de braços entre o governo, com os decretos, e os posicionamentos do presidente do sistema fecomércio do Piauí, Valdecir Cavalcante e também dos prefeitos de Teresina, Parnaíba, Picos e Floriano, que não são favoráveis ao endurecimento da medidas à essa altura.  

“Não há queda de braços, o que nós queremos é a soma de esforços de todos, nós estamos ampliando os leitos nos hospitais, o governador foi escolhido a liderança política entre os governadores para tratar da distribuição das vacinas para cada estado. Enquanto isso a prefeitura de Parnaíba fechou o hospital Nossa Senhora de Fátima” pontuou.


Tiago Mendes

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