Retirada dos moradores ocorre na noite deste sábado, 16. Segundo Defesa Civil do Estado, medida é preventiva, devido à expansão do sangradouro da barragem, que é de propriedade particular
Por riscos na barragem do Granjeiro, comunidades rurais de Ubajara recebem ordem de evacuação
Foto: Reprodução
Moradores de localidades rurais ao longo do leito do rio Jaburu, no município de Ubajara, próximo a Ibiapina, foram surpreendidos por orientação de evacuação de suas casas na noite de ontem, por medida de segurança diante de riscos relativos ao açude Granjeiro. Vídeos nas redes sociais registram a concentração de veículos da Prefeitura de Ubajara na sede do município prontos para se deslocar em comboio para a retirada da população desses distritos. Conforme fontes do Governo do Estado, seriam cerca de 15 famílias afetadas.

Segundo a assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros do Ceará, que responde pela Defesa Civil do Estado, a medida é preventiva e foi executada por orientação da Agência Nacional de Águas (ANA). A evacuação das famílias que moram ao longo do leito do rio Jaburu ocorre em razão do trabalho de abertura de um novo sangradouro da barragem do Granjeiro, localizada na área. "No momento, está sendo feita uma redução controlada do nível do açude, que se encontra bastante elevado. Por precaução, as comunidades ribeirinhas estão sendo realocadas temporariamente, até o fim da etapa do processo", explica, em nota, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Corpo de Bombeiros (Cedec/ CBMCE).

Durante a semana foi concluída obra de reforço da estrutura do açude, que é propriedade particular, para evitar o rompimento. Na quarta-feira, 13, publicação do órgão estadual relatou o deslocamento de técnicos ao local, "que havia sofrido as investidas de ondas provocadas por ventos fortes que vinham danificando o maciço", e a realização de "um muro de contenção". A expansão da área de sangria visa complementar as ações de segurança.

Conforme informações de moradores da área, seria possível sentir tremores da estrutura das paredes da barragem, que por ser propriedade privada não é monitorada pela Companhia Estadual de Gestão dos Recursos Hídricos.
FONTE: O Povo

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